Você sabia que os índices do mercado financeiro são um importante pilar da economia?

Conforme veremos ao longo deste texto, o uso desses indicadores é fundamental para auxiliar na tomada de decisões que definem o rumo de uma empresa ou até mesmo do país.

Se você busca ter bons resultados a médio e longo prazo, descobrirá que esses índices são grandes aliados. 

Eles nos ajudam a fazer uma análise técnica, entendendo o mercado financeiro de uma forma completa, bem como todas as oscilações da Bolsa de Valores.

Venha conosco e conheça mais sobre os principais índices do mercado financeiro. Trouxemos ainda o conceito e a importância desses índices à economia. Nos acompanhe!

O que são os índices do mercado financeiro?

Um índice do mercado financeiro trata-se de um indicador utilizado para avaliar o desempenho de determinado aspecto do mercado.

Por exemplo, existem índices que ajudam os investidores a saberem qual será a rentabilidade trazida por aquele investimento para eles.

Charles Dow e Edward Jones criaram os índices do mercado financeiro em 1896.

Seu objetivo principal era monitorar o quanto os investidores se interessavam por determinada área.

Com o decorrer das décadas, os índices passaram a ser utilizados para avaliar aspectos mais complexos do mercado financeiro.

É importante ter em mente que os índices não são fixos. Eles variam de empresa para empresa, segmento para segmento e, inclusive, de país para país.

Temos alguns indicadores que são utilizados exclusivamente na Bolsa de Valores brasileira, por exemplo.

Qual a importância dos índices para a economia?

A importância dos índices do mercado financeiro aumenta a cada dia.

Isso porque, à medida que esse mercado se complexifica e mais pessoas se inserem nele, as operações se tornam mais difíceis e, fazer uma aplicação, envolve inúmeros fatores.

Soma-se a isso o fato de, atualmente, termos uma economia globalizada.

Dessa forma, quanto mais a globalização nos conecta e nos aproxima, fatores internos e externos que antes não tinham tanta relevância para a economia, tornam-se algo decisivo.

Uma crise econômica em um país líder na venda de petróleo, por exemplo, irá afetar a economia e o preço do petróleo brasileiro.

Visando minimizar tanta complexidade, os índices cumprem um papel fundamental de ajudar o investidor a entender o mercado.

Eles contribuem para entender se há uma tendência de evolução, quer seja da economia, quer seja de um ramo específico.

Com esses indicadores, podemos responder perguntas como: onde, quando e como investir? É o momento de fazer aplicações ou de resguardar o capital? Essa empresa possui boa perspectiva de futuro?

Conheça os 07 principais índices do mercado financeiro

1 – Taxa Referencial

A TR (taxa referencial) é uma taxa de juros que funciona como referência para as demais taxas de juros do mercado brasileiro.

Em 2023, provavelmente ela continuará sendo uma taxa fundamental para calcular o rendimento da poupança.

Neste sentido, quando a taxa Selic está acima de 8,5%, a poupança rende 70% da taxa Selic, acrescido da variação que a TR sofreu.

Todos os meses o Banco Central calcula a TR.

O momento que a taxa referencial nos diz muito sobre o seu propósito. Ela foi criada em 1990. Naquele momento, o país passava por um descontrole gigantesco na inflação.

Assim, a taxa referencial surge como um instrumento para nortear a aplicação de juros no país, com vistas a evitar que cenários como aquele se repetissem.

2 – Taxa Selic

Mais um dos índices do mercado financeiro muito utilizados.

A taxa Selic é conhecida como a taxa básica de juros da nossa economia. Ela é atualizada a cada 45 dias, por um comitê do Banco Central.

Em dezembro de 2022, por exemplo, a taxa Selic fechou em 13,75% ao ano.

Ela é um indicador extremamente importante para a economia.

Quando a taxa Selic sobe, a mensagem transmitida é que a economia deve ser desacelerada, de modo que impeça o crescimento elevado da inflação.

Por outro lado, se a Selic cai, a mensagem é oposta.

Neste caso, devemos priorizar estimular o consumo e, consequentemente, promovendo o aquecimento da economia, fazendo com que a inflação não caia e fique abaixo da meta desejada.

3 – IBOVESPA

Um índice básico e fundamental para qualquer investidor.

Trata-se do índice mais importante do mercado de ações brasileiro. Calculado a cada quatro meses, ele reúne as ações que mais foram negociadas, no país, durante aquele período.

Para que uma ação esteja presente no índice, é necessário que ela esteja presente em, no mínimo, 95% dos pregões do ano.

Além disso, é necessário que movimente, pelo menos, 0,1% de todo o volume negociado neste período.

Recentemente, em 16 de dezembro, foi divulgada a saída da IRB, uma carteira que reúne um conjunto de ações com grande liquidez e volume, da IBOVESPA.

Os especialistas têm visto essa saída como mais um “revés” para este índice.

4 – IPCA

É o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Utilizado como índice oficial para medir a inflação brasileira.

Basicamente, ele irá medir a variação de preços de produtos e serviços, que chegam até as mãos dos consumidores finais.

Fique atento pois o IPCA considera a variação dos preços para o consumidor final, unicamente.

Ou seja, seu foco é entender as alterações dos preços, com relação a itens do cotidiano que compramos, a exemplo de roupas e alimentos.

Mensalmente, o IBGE faz uma pesquisa. Ele avalia o que famílias, que possuem remuneração entre 1 e 40 salários-mínimos, consomem.

Os produtos possuem peso distinto.

Nesse sentido, aqueles produtos que utilizamos mais, como água, têm um peso mais significativo.

5 – IGP-M

O IGP-M costuma ser bastante confundido com o IPCA.

Ele é o Índice Geral de Preços-Mercado e, embora se pareça em alguns aspectos com o IPCA, existe uma diferença fundamental entre eles.

Enquanto o IPCA é voltado exclusivamente para o consumidor final, o IGP-M não.

O IGP-M calcula a variação dos preços de produtos e serviços em toda a cadeia produtiva, em suas múltiplas etapas.

Ou seja, seu foco não está apenas no preço final do produto, mas sim em todos os preços que permeiam o processo produtivo.

É utilizado, principalmente, para fazer o reajuste de tarifas que são públicas (a exemplo da conta de luz), bem como para reajustar contratos de aluguéis.

6 – IRF-M

O IRF-M é o conhecido índice dos títulos de renda fixa, pois mede o rendimento que esse tipo de título possui.

Dessa forma, se você é um investidor conservador, voltado para a renda fixa, precisa conhecê-lo.

Principalmente, precisará estudá-lo e entender como ele é aplicado.

A associação responsável por divulgar o IRF-M é a Anbima – Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto.

Ele se divide ainda em dois outros sub-índices: IRF-M 1 e IRF-M 2.

Esse índice faz a análise de todos os títulos de renda fixa, cujo rendimento é pré-fixado. Ou seja, são investimentos que, logo no início, o investidor sabe exatamente quanto receberá.

7 – Nasdaq

Até agora, falamos de vários índices do mercado financeiro brasileiro. Mas, achamos importante trazer pelo menos um índice internacional.

E decidimos trazer o Nasdaq, um dos índices mais famosos do mundo porque está vinculado à Bolsa de Valores dos Estados Unidos – Nasdaq.

Essa Bolsa de Valores é muito conhecida, globalmente falando, porque reúne grandes empresas do ramo da tecnologia.

Neste texto, não estamos falando especificamente da Bolsa. Nosso foco é o índice, que recebe o mesmo nome.

O índice Nasdaq tem como objetivo principal apontar as principais ações da Bolsa, contribuindo assim, para que investidores decidam na hora de comprar ou vender uma ação. 

Agora que você já sabe quais são os principais índices do mercado financeiro, que tal saber como trabalhar com finanças corporativas? Continue a leitura aqui.

Dicas para quem quer trabalhar com finanças corporativas!

Você pode, também, conferir as vagas abertas em nosso portal.